quinta-feira, 8 de maio de 2014

♣ CineGato: Frankenweenie


Esse foi um filme doído. Um filme que eu quis assistir, mas que chorei horrores, além de ficar bastante resistente para falar sobre. Só agora, um ano e alguns meses depois de ter assistido, que tenho culhões para falar sobre ele. Me chame de sentimental, idiota, ou do que quiser, mas só quem tem (ou teve, como é o meu caso) um bichinho de estimação que passou praticamente todos os momentos ao seu lado, sabe como é foda difícil dar adeus quando ele morre.

Pela cara dos personagens da imagem, já da pra sacar que a animação em "stop motion" é obra de ninguém menos que o incrível Tim Burton. A história é um remake, por assim dizer de um filme (um curta de 30 minutos) de 1984, de direção de Burton também. O que quase ninguém sabe é que ele acabou demitido da Disney por causa desse curta-metragem "tão sombrio e assustador que as crianças não assistiriam". Praticamente três décadas depois, e com total apoio da Disney, Burton lançou a animação (E não podia ser diferente depois do sucesso do O Estranho Mundo de Jack e A Noiva Cadáver). 
“Frankenweenie” é um conto, e também uma homenagem, ao clássico "Frankenstein" em que o cientista e o mostro foram substituídos por um menino e seu cachorro. Depois de perder inesperadamente o seu cão Sparky, vítima de um atropelamento, o jovem Victor Frankenstein recorre aos poderes da ciência para trazer o seu melhor amigo de volta à vida – com uns pequenos ajustes. Ele tenta esconder a sua criação pessoal, mas quando Sparky sai à rua, os colegas de escola de Victor, os professores e a cidade inteira apercebem-se que ter “uma nova pata no mundo dos vivos” pode ter consequências monstruosas.
A cena que mais me doeu foi quando Sparky morreu. Victor, inconsolável, diz uma das falas que mais me arrancou lágrimas: "Eu só queria ter o meu amigo de volta", e ao me lembrar, já estou novamente com os olhos marejados.
A animação é linda, e mostra a ligação que acabamos desenvolvendo com os nossos bichinhos, que acabam se tornando membros da família. Eu sei o que é isso, e garanto que muitos também sabem. De forma bem humorada e sinistra, Burton ganha todas as idades. É filme para ver e rever com toda a família.
Quem quiser ver o curta de 1984 é só dar um play logo abaixo.

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